o cartaz da escola

Os alunos são bilingues e o cacique faz questão de incentivar que todos usem a língua mãe dentro da aldeia Sawre Apompu.

As sombras no Sawre Juybu

Nas aldeias não tem muro nem porteira, mas esta tem muitas árvores nos quintais e o espaço para circular de bicicleta entre as casas foi uma das coisas que mais gostei. Em algum aspecto me lembrou a casa grande na Pedra Negra, onde todo mundo se reunia pra fazer o almoço. Toda a infra estrutura para um peixe na folha da bananeira, tudo muito limpinho e caprichado. Assim fomos recebidos pelo povo da dona Romana e o seu filho Suberalino.

Sawre Muybu

Vivenciar um pouco o dia a dia na aldeia, conhecer algumas de suas histórias, ouvir as meninas cantando "saue!" para nós e aprender algumas palavras em mundurucu, foi uma experiência única para mim. Ver o céu estrelado na noite e a lua nascendo bem tarde, depois de desligado o gerador. Presenciar a preparação dos meninos para caçar "no saúbal" e ouvir os mais crescidos contando sobre o porcão no mato. Experimentar a farofa de saúba e descobrir que era a mesma tanajura, da minha infância em Jequié. Nossa, foi muito bom.