segunda-feira, junho 17, 2013

quem mora no rio


Ganhei um mapa da região, em forma de cartaz. Aproveitei para salvar dois outros cartazes que eu tinha, já bem velhinhos, um da Funai contemplando as etnias daqui e outro  falando dos peixes. Casaram perfeitamente e gostei de devolver o rio pra seu povo mesmo que simbolicamente.

SINOPSE
“A era da estupidez” mostra a que ponto chegou a destruição ambiental no mundo e alerta para a responsabilidade de cada indivíduo em impedir a anunciada catástrofe global. Misturando documentário e ficção, o filme é estrelado pelo ator indicado ao Oscar, Pete Postlethwaite, que interpreta um velho sobrevivente no devastado mundo de 2055. Ao analisar cenas das muitas tragédias ambientais ocorridas no início do século 21, ele se pergunta por que os seres humanos não se salvaram quando ainda tinham a chance.

domingo, junho 16, 2013

O grupo escultórico da praça Tiradentes


Nesse monumento, os índios voltados para os quatro pontos cardiais, representam e são guardiões dos principais rios brasileiros: no norte o rio Amazonas e no Sul o Paraná, a leste o rio São Francisco e a oeste o Madeira. Foi construído na Fundição Vale d’Osne na França por Louis Rochet que era apaixonado por culturas exóticas e tinha então, como aprendiz, o jovem Auguste Rodin. A inspiração foi a  Fonte dos Quatro Rios na Piazza Navona em Roma, do italiano Bernini, onde os quatro continentes estão também representados por seus principais rios: Rio Nilo, na África; Rio Ganges, na Ásia; Rio da Prata, na América e o Rio Danúbio, na Europa.

domingo, junho 02, 2013

poliglotas da "Funai beh"

Assim que chegamos a Itaituba, fomos conhecer a sede desativada da Coordenação Regional da Funai. Ali ficavam os indígenas que vinham de suas aldeias para fazer documentos, registrar nascimentos ou óbitos, encaminhar pedidos de benefícios e coisas do gênero. Além da casa, onde deveria funcionar inclusive o atendimento, havia um alojamento e uma cozinha. O galpão planejado para ser um galinheiro ainda é usado para pendurar as redes, é mais amplo, arejado, e nas aldeias mais tradicionais as famílias só andam juntas e carregam até os animais cada vez que precisam se ausentar.

Participei de um mutirão, junto com os servidores, na época determinados a reativar a sede, entre outras coisas. Três anos se passaram, a placa ainda está lá.